Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

CCTM

Comemorações do Centenário do nascimento de Manuel Tito de Morais

29
Mai10

Amizade

CCTM

RuthGelehrterCostaLopes01.jpg

São Paulo, 26 de Maio de 2010.

Os Tito de Morais tiveram uma influência decisiva no percurso que marcou a nossa família. Mais de 50 anos de uma amizade que começou em Luanda, passou pelo Brasil, e nunca se perdeu no regresso a Lisboa.

Por FannyRuth e Rui Gelehrter da Costa Lopes

Luanda

Chegamos a Luanda, mais ou menos em 1950: meu marido, Acílio, foi trabalhar na CAOP, assumindo um emprego de topógrafo. Hospedados na pensão, conhecemos o Chico Louro, na ocasião do PC, que nos apresentou o amigo Tito de Morais. Mais tarde, os dois, agora nossos vizinhos, visitavam-nos em casa e eram noites onde ficámos horas conversando sobre o momento político de Portugal. A amizade de vizinhos evoluiu com a chegada da Maria Emília. Compartilhamos, alegrias e dificuldades, por seis anos. A cesárea para o nascimento do Manuel, as ameaças após a prisão de vários amigos nossos: o engenheiro Calazans, a médica Julieta Gandra, Meireles e mais tarde o Tito. Nessa ocasião, sob ameaças veladas – por ser simpatizante do movimento de independência – a Maria Emília retorna a Portugal, agora também com o filho Luís.

Os muitos momentos gratificantes da nossa convivência estão constantemente na memória da nossa família. Fomos testemunhas no registo de casamento dos Titos e eles, padrinhos da minha filha Ruth. Apesar dos muitos percalços que tiveram pela vida afora, sempre levaram a sério este papel. Em TODOS os aniversários da Ruth, sempre apareciam mensagens e fotografias de locais onde se encontravam.

A residência deles era um ponto de encontro de fértil convívio. Os filhos do Tito – Maria Carolina, João, Maria da Conceição, Luísa e Teresa – vinham passar as férias, completando o ambiente. Eram organizadas festas dançantes; numa destas confraternizações a M. Emília teve início às dores do parto do Luís … e a festa continuou.

O Acílio e o Tito tinham grande camaradagem. Numa ocasião, João precisou de um fato de treino e os dois desenharam o molde para posterior execução, regado a grandes gargalhadas. É por essas e outras que um empregado perguntou: “Senhora, afinal, o patrão é engenheiro ou alfaiate?”

Era comum saírem do mercado e passarem por nossa casa, com grande quantidade de peixes frescos. Uma maneira simpática de colaborar connosco, um jovem casal com filhos pequenos.

São Paulo

DepoimentoRuiCostaLopes01.jpg

O desprendimento e a generosidade dos Titos, marcou positivamente a nossa vida. Tito saiu da prisão e veio com a família para o Brasil. Foram eles que incentivaram nossa vinda a São Paulo para que meus três filhos não participassem da guerra colonial. Na ocasião, Igor, meu filho mais velho, escreveu-lhes perguntando se poderia vir para S. Paulo. Responderam que só se trouxesse todos. Tivemos o privilégio de conviver mais alguns meses, antes de irem para Argélia. Compartilhamos a construção dos alicerces da história da nossa família: o emprego do Acílio e a continuidade dos estudos dos filhos.

Lisboa

Após o 25 de Abril, retornei algumas vezes a Portugal, sempre hospedada na casa dos velhos amigos Titos, sentindo o estilo acolhedor com que o anfitrião se dirigia a qualquer pessoa, agora com uma função oficial na política portuguesa. Um episódio ilustrativo: no fim da vida, já muito debilitado – pouco falava e andava – se nega a tomar uma medicação. Me aproximei dele com o remédio e perguntei-lhe: “Tito, aceita o remédio?” Ele, sempre galante, responde: “Da Fanny aceito tudo.”

Terrugem

Lembranças do meu padrinho.

Duas vezes estive com os Titos em Terrugem. O acolhedor espaço tinha as marcas deste político-artesão. Em todos os cantos: piso, móveis, parte elétrica, …

Lembranças dos meus amigos.

DepoimentoRuiCostaLopes02.jpg

Não só a minha mãe era bem recebida na casa dos Titos. Nós, os filhos, com as nossas mulheres, também tivemos ótima acolhida nas viagens a Lisboa.

Não esqueço de dois acontecimentos marcantes. Uma noite conversávamos todos na sala de estar: o Tito estava um pouco triste com seus problemas de trabalho – política. Tito circunspecto e Maria Emília fazendo sala. Resolvi perguntar de onde vinham as muitas medalhas que estavam num móvel. Eram medalhas de todo o mundo homenageando o Tito. Muitas. Sem cerimônia resolvi colocá-las em mim. Ao invés de ficar contrariado, Tito mudou de humor e participou também da animação que tomou conta daquele nosso encontro.

Assembleia da República

Na outra ocasião Maria Emília nos levou ao Palácio do Governo. Tinham orgulho da cidade de Lisboa. Bons anfitriões. Num momento de distração do mestre-de-cerimónias que nos acompanhava pude ter o gostinho “histórico” de sentar na cadeira destinada ao presidente. Este ato não teve a aprovação dos nossos cicerones. Saudades.

Por Rui Gelehrter da Costa Lopes

Escrito ao abrigo do acordo ortográfico

© CCTM (90)

14
Jan10

Un homme droit, honnête et de principes

CCTM

MaryvonneCampinos01.jpg

Tito c’est ainsi que je l’ai toujours appelé était dans mon cœur mon père “portugais” en effet arrivée au Portugal après le 25 Avril j’ai été intégrée immédiatement dans sa famille avec Jorge, par Jorge je devrais dire.

En effet existait entre eux une amitié profonde fondée dans une communion idéologique dont les bases étaient avant tout la droiture et l’honnêteté.

Dans les moments difficiles de l’instauration de la démocratie c’est dans sa maison autour d’un diner que les grandes discussions sur les lignes stratégiques du PS et l’avenir de la démocratie avaient lieu, toujours chaleureuses malgré les désaccords.

Et combien de diners…et combien de weekends dans leur petite maison louée à Malveira da Serra dans laquelle toute la famille passait, y compris mes deux garçons qui là pouvaient s´épanouir.

De l’homme me manque cette patience qu’il avait à écouter ma différence bien qu’ayant des idées très arrêtées.

Du politique, j’ai gardé l’orgueil d’avoir pu bénéficier de l’intimité d’un homme droit, honnête, de principes qui a joué un rôle fondamental dans la création de l’ASP, du PS et l’avenir du Portugal.

Tito comme tu me manques et combien tu manques à cette démocratie si peu sure d’elle même, replète d’hommes qui ne t’arriveront jamais à la cheville!

Saudades

Maryvonne Campinos

(recebido por email em 2010.01.13)

© CCTM (55)

18
Dez09

Augusto Tito de Morais

Luis Novaes Tito

BlogRerumNatura.jpg

"Deparei-me hoje com um blogue de homenagem a Manuel Tito de Morais, um dos fundadores do Partido Socialista, no 10.º aniversário da sua morte.

Nele, Pedro Tito de Morais recorda, entre outros familiares, o seu tio Augusto Tito de Morais, também já falecido, professor catedrático do Instituto de Medicina Tropical, médico da Organização Mundial de Saúde que, nessa qualidade, viajou pelas sete partidas do mundo".

Rui Baptista

Ler o post em de Rerum Natura

© CCTM (41)

17
Dez09

Exílio italiano

CCTM

TitoMoraisItalia1970Brustoloni01.jpg

Por ocasião do 10° aniversário do falecimento de Tito de Morais, antigo militante e cofundador do PS como também Presidente da Assembleia da República, tenho o prazer de remeter a esta Comissão as anexas fotos que remontam à Primavera do ano de 1970.

As fotos em questão foram tiradas no extremo norte da província de Viterbo, quando do exílio italiano do destacado anti-salazarista português, com quem privei, já em sua residência romana de Via Catania, momentos de agradável convívio, acompanhados de interessantes trocas de impressões sobre a situação portuguesa daquela época.

Gabriel Brustoloni
Roma, Itália

(recebido por email em 2009.12.14)

© CCTM (39)

13
Dez09

A ternura da solidariedade

CCTM

Antes de conhecer o Eng. Tito de Morais, conheci os seus pais, D. Carolina e o Sr. Almirante, na sua casa na Av. Defensores de Chaves nº. 27.

Assisti aos preparativos da sua chegada de Luanda, sob prisão, e recordo ainda hoje a sensação que tive quando o vi, pela primeira vez, com o seu ar terno, mas ao mesmo tempo distante, que me parecia ser como o dos príncipes.

Estivemos várias vezes juntos, nesses tempos tão duros, mas ao mesmo tempo tão solidários…

Lembro-me dos dias de Verão passados na Ericeira com as suas filhas Luísa e Teresa, dos belos pequenos-almoços de ovos mexidos e chocolate quente, que ele próprio preparava.

Lembro-me do dia em que a Luísa fez 18 anos e da sua satisfação em lhe proporcionar uma Festa que, para nós, foi o que se diz agora 'o máximo'.

Mais tarde, voltei a estar com ele, em Paris, em casa do seu amigo Câmara Pires, rodeado de dirigentes do MPLA, fugidos das cadeias da PIDE, em Angola. Depois, ele partiu para o Brasil e eu fui para Londres, com a sua filha Luísa.

Passaram-se muitos anos, muitas lutas, muitas desilusões, mas também muitas esperanças.

ManuelJoaoTitoMorais01.jpg

Só o voltei a ver nos tempos gloriosos da Revolução de Abril, na sede do Partido Socialista, onde fui a uma reunião, representar o meu Partido, o PCP, e em que o seu filho João me levou ao gabinete onde trabalhava, para o cumprimentar.

Voltei à Sede do Partido Socialista, em 14 de Dezembro de 1999, para a derradeira homenagem ao pai dos meus queridos Amigos e ao Homem, ao Socialista que, ao longo da sua vida, sempre se insurgiu contra a injustiça, contra o imperialismo, contra a desumanidade da sociedade capitalista.

Marília Morais Villaverde Cabral

(recebido por email em 2009.12.12)

© CCTM (32)

12
Dez09

Estórias [ III ] - Momentos de recordação, contra o esquecimento

CCTM

FRS.jpg

Foi em 1980 que conheci Tito de Morais. Fizemos a campanha da Frente Republicana e Socialista.

Recordo que fazia parte de um grupo com o Mário Beja Santos também do PS e o António Fontes da ASDI, que só apareceu para um almocito, sendo que eu representava a UEDS.

Pertencia ao grupo minoritário dessa curiosa organização, era membro da comissão política e embora por razões formais tivesse recusado ser candidato tinha participado na comissão do programa da FRS e empenhei-me activamente na campanha.

Com Tito de Morais fiz porta a porta, estive nalgumas fábricas e participei em sessões de esclarecimento. Almocei e jantei algumas vezes com o grupo, a que se juntava de vez em quando algum militante socialista e sempre o motorista. Ficaram-me momentos que recordo.

Na porta de uma fábrica assumira o meu lado esquerdo e distribuía os documentos com o Tito de Morais muito sisudo, pois não, com a ladainha “Contra os contratos a prazo, vota FRS”. Ao almoço sem hostilidade explicou-me o disparate, e eu que o sabia responsável por alguma dessa legislação e que usara o estribilho por vontade de autonomia, fiquei sem argumentos. Não voltei a confrontá-lo.

Numa sessão na Amadora fiz o que julgo uma das minhas 1ªs intervenções fora do circuito estudantil e entrei a matar contra as lógicas urbanas à pato bravo, que dominavam a Amadora, e por uma política ambiental contra a nuclear e por alternativas, etc., etc. No fim recebi, apesar do meu entramelamento, um caloroso abraço. Soube que o António Lopes Cardoso ficou satisfeito.

Num almoço com o Beja Santos a espicaçá-lo, o que não era muito necessário porque Tito de Morais era um contador de estórias da vida, eu, que tinha chegado à UEDS vindo do sector libertário/concelhista percebi o enquadramento e a lógica das políticas do PS e uma leitura magistral das cisões porque tinha passado. A lógica frente popular do Manuel Serra e as suas raízes numa cultura de menor apreço pela democracia política, a cisão entrista/trotskista da Carmelinda sem comentários, esses dois cortes com o registo e a história e ideologia do socialismo democrático e da social-democracia e a ruptura do Lopes Cardoso (personagem também ímpar da nossa democracia a quem preito aqui a minha homenagem) com causas diferentes e que ele premonizava se voltaria a integrar no PS.

Essa e outras conversas marcaram-me e fizeram-me perceber melhor um espírito de serviço público e aproximaram-me do António Lopes Cardoso (quando da crise do/com o Eanes) e viriam a afastar-me dele quando, como Tito de Morais tinha previsto, voltou para o PS (num congresso onde, fique para a história, a minha moção de transformar a UEDS num Partido Radical teve 1/3 dos votos!)

Passamos por muita gente que recordamos e por muita que esquecemos. Do Tito de Morais recordo a integridade e as sólidas bases políticas, e estórias pessoais, assim como a solidariedade empenhada. Com ele recordo esses momentos de luta e de afectos, num período difícil (e qual não é, há que dizê-lo!) e a partilha do pão e do vinho.

António Eloy

(recebido por email em 2009.12.11)

© CCTM (30)

02
Dez09

O meu Tio Manuel

CCTM

Tito01.jpg

Conheci pouco o meu Tio Manuel Alfredo. Privei pouco com ele. Não tenho por isso nenhuma história particular para contar. Restam-me algumas memórias de encontros esporádicos em família e um sentimento de referência ou, se quiserem, de legado familiar, que cada um de nós procura manter nas suas vidas pessoais e profissionais. E é isso que julgo poderá ser interessante partilhar.

Conheci o meu Tio Manuel Alfredo tinha 12 anos. Pela mesma altura conheci a minha Tia Maria Emília, sua mulher, a maioria dos meus primos, respectivos maridos/mulheres, os filhos destes – meus primos em segundo grau, mas mais próximos de mim na idade – e a minha Tia Maria Palmira, sua irmã. O 25 de Abril de 1974 acontecera há poucos meses e tornara isso possível.

Até essa altura, a minha família paterna, era quase um mistério. Ouvia falar dos meus avós, dos meus tios e dos meus primos, mas não os conhecia. Nem me lembro de fotos que me permitissem dar caras aos nomes. Mas o mistério também não era assim tão grande. Afinal, por razões diferentes, mas de alguma forma relacionadas, conhecera os meus dois irmãos mais novos, alguns primos paternos e a minha Tia Maria da Conceição – casada em primeiras núpcias com o meu Tio Manuel – apenas dois anos antes. Em tom de brincadeira, dizíamos – e ainda dizemos – que éramos uma família de nómadas. Desencontrados. Mal sabia eu porquê.

Curiosamente, nas acções de sensibilização sobre a segurança online de crianças e jovens em que participo no âmbito do Projecto MiudosSegurosNa.Net, costumo referir a facilidade de acesso à informação e à comunicação – escrita, áudio e vídeo – como dois dos grandes benefícios das tecnologias de informação e comunicação para crianças, jovens e adultos. Houvesse Internet e, estou certo, teria conhecido o meu Tio Manuel e a minha família paterna mais cedo. E, estou certo, que foi por isso também que o meu Tio Manuel Alfredo lutou. Para que pais, filhos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos, não fossem forçados a viver longe das suas famílias, por delitos de opinião.

À luz disto, talvez para mim, o legado do meu Tio Manuel e da minha família paterna seja este. Que tão importante quanto a protecção e a segurança de crianças e jovens, seja a protecção e a promoção da liberdade de expressão. Na Internet e fora dela. E que nunca uma deverá pôr em causa a outra.

A terminar, não posso deixar de referir que, nas minhas deambulações pelo país no âmbito do Projecto MiudosSegurosNa.Net, é habitual vir alguém ter comigo e perguntar-me timidamente: "O seu nome é-me familiar. Por acaso, é familiar do Tito de Morais, do Partido Socialista?". Ao que timidamente, respondo sempre com orgulho: "Sim, sou sobrinho. Era irmão do meu Pai". Por vezes, depois desta curta apresentação, lá vem uma história. Mais uma história que me permite conhecer um pouco melhor o meu Tio Manuel. Histórias e depoimentos como os quem têm sido partilhados neste blogue e que me estão a permitir conhecê-lo melhor. E dar a conhecê-lo aos meus filhos. Obrigado por isso.

Tito de Morais

(recebido por email em 2009.12.02)

© CCTM (16)

01
Dez09

O avô Manuel

CCTM

IsabelTitoMorais.jpg

Não vou falar do avô Manuel como político, pois há alguém com certeza muito mais habilitado do que eu para o fazer, apesar da sua vida privada nunca se poder dissociar da política.

Porque o avô sempre foi um teimoso lutador naquilo em que acreditava. Era um homem determinado e empreendedor e que por detrás dos seus lindos olhos verdes-água tinha um prazer enorme em receber em sua casa toda a família e amigos. Havia sempre lugar para mais um. Tanto na sua casa de Lisboa, como na Malveira da Serra e mais tarde na Terrugem.

Depois das refeições ninguém lhe tirava o seu whisky e o cigarro e a seguir por vezes desaparecia da confusão habitual dos Titos, uma família tipicamente italiana com o sangue na guelra e onde também as mulheres desta família (desculpem-me os homens) tinham um papel preponderante e, se refugiasse ora no seu escritório (em Lisboa) ou na sua oficina de engenhocas (na Terrugem) que tanto prazer lhe dava.

Devido à sua personalidade vincada quis comemorar os seus 79 anos (e não os 80) numa grande festa familiar e rodeado de muitos amigos.

Alguns de nós herdámos os seus olhos, a cor do cabelo, a voz, a sua teimosia, mas julgo que todos herdámos os seus princípios e o respeito pelo próximo.

Isabel Tito de Morais

(recebido por email em 2009.12.01)

© CCTM (13)

30
Nov09

Estórias [ I ]

Luis Novaes Tito

MargaridaMarques.jpg

Caro Luís Tito

Conheço várias histórias com o Manuel Tito de Morais, que acompanhei desde o 25 de Abril de 1974.

Quando constituímos a JS. E nem sempre estivemos de acordo.

Mas contarei apenas uma estória:

estávamos em plena campanha eleitoral, meados da década de 80 e eu estava no secretariado da FAUL. Organizámos uns "diálogos abertos com o PS" no Largo Camões.

Uma tenda, debates, actividades cultural e uma passagem de modelos. Com Eduarda Abundanza, Inês Simões e outros, estavam a aparecer os primeiros designers de moda portugueses. Ana Salazar já tinha feito o seu percurso.

Mas tratava-se de uma iniciativa do PS e o teu pai foi lá.

Lembro-me da cara dele: o PS a fazer uma coisa daquelas. Ficou admirado.

Achou que a actividade política estava a deixar-se penetrar por outras formas de fazer política. Não sei se ficou chocado. Não o disse. Mas ficou admirado.

Lembras-te Eduardo Graça?

Parabéns pela vossa iniciativa e um abraço,

Margarida Marques

(recebido por email em 2009.11.29)

Nota a Margarida Marques – Não sou o Luís Tito filho do Manuel Tito de Morais, mas sim o Luís Novaes Tito que foi seu adjunto quando ele foi Presidente da Assembleia da República. De qualquer forma agradeço a estória que publico, como publicarei outros depoimentos, estórias, imagens e apontamentos, passadas com Tito de Morais, que forem enviadas para o nosso endereço cctm@sapo.pt (link indisponível)

© CCTM (11)

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Contactos

Largo do Rato nº 2
1269-143 Lisboa
(inactivo)
cctm@sapo.pt (inactivo)
ATM - Associação Tito de Morais
Rua Abel Salazar, 37B
Alto da Faia
1600-817 Lisboa
titomorais@titomorais.pt (ATM)
luismariatito@gmail.com (webmaster)

ATM

Nota do Webmaster (2022)

Este Blog está, como se pode ler no "feed", selado para memória desde o dia 2010.07.29, data em que a Comissão Executiva das Comemorações do Centenário do nascimento de Tito de Morais se extinguiu.
O tempo (12 anos), em termos de evolução tecnológica, é inimigo das selagens e o Blog, para que continue a reflectir a memória, teve de ser tecnicamente “desselado” para manutenção.
Na minha qualidade de webmaster reactivei as imagens, uma vez que a base de dados onde estavam alojadas foi descontinuada, e procedi a alguns ajustes para permitir que este acervo se mantenha funcional. Estes trabalhos decorreram entre 14 e 25 de Setembro de 2022
Se em relação ao texto fica a garantia de praticamente nada ter sido alterado, com excepção de alguns links externos entretanto quebrados ou já inexistentes, já no grafismo original houve que fazer pequenos acertos.
A nota justificativa está registada na última (primeira) página do Blog.
Luís Novaes Tito
luismariatito@gmail.com
2022.09.25

Links

redes sociais

blogs da casa

outros blogs

outros sítios

institucionais

comunicação social

.

Arquivo