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CCTM

Comemorações do Centenário do nascimento de Manuel Tito de Morais

03
Jun10

Exposição na Assembleia da República

CCTM

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A Assembleia da República vai organizar no dia 29 de Junho uma sessão especial de homenagem ao camarada Manuel Alfredo Tito de Morais, que foi presidente deste órgão de soberania, no centésimo aniversário do seu nascimento.

Com início às 18 horas, a sessão, presidida por Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, vai decorrer na Biblioteca e contará com a presença de muitos deputados e convidados. Estará patente também uma exposição sobre a obra de Tito de Morais na qualidade de presidente do Parlamento.

Jaime Gama será um dos oradores e falará sobre o homenageado como político e como homem. Um membro da família usará também da palavra.

Na mesma ocasião, os CTT lançarão um inteiro-postal com a foto do fundador do Partido Socialista

Pelas 12 horas do mesmo dia, o presidente da Assembleia da República vai descerrar uma lápide na casa onde viveu Manuel Tito de Morais (na Av. Magalhães Lima, em Lisboa) desde Abril de 1974, quando regressou do exílio, até à sua morte em Dezembro de 1999. Cerimónia para a qual todos estão convidados.

 Estas actividades, que decorrerão no dia 29 de Junho, estão inseridas na semana de homenagem ao camarada Manuel Alfredo Tito de Morais, uma iniciativa da família e de um grupo de amigos, a que se juntou o Partido Socialista.

(Ler mais no Acção Socialista) (link não disponível)

© CCTM (94)

01
Fev10

Eleição do Presidente da Assembleia da República

Luis Novaes Tito

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Discurso de posse do Presidente da AR

(1983.06.08)

(...)

"Srs. Deputados, nesta casa de tão nobres tradições, que nos recorda tribunos e políticos que honraram de forma ímpar a nossa história, devemos sentir o peso enorme das responsabilidades que sobre nós recaem neste momento particularmente conturbado da nossa vida política, impondo-nos que trabalhemos com firmeza e determinação na estabilização do regime democrático nascido da Revolução do 25 de Abril. E, para mim, a consolidação do regime passa, em primeiro lugar, pelo fiel cumprimento da Constituição da República.

Acresce que a última revisão da Constituição, ao alargar substancialmente as competências políticas e legislativas desta Assembleia, enquanto reforçou a sua autonomia organizativa e consolidou os poderes individuais dos Srs. Deputados e dos respectivos grupos parlamentares, veio aumentar, em consequência, as suas responsabilidades na condução da vida política do País.

Tanto na maioria como na minoria - que é indispensável à existência e eficácia de um regime democrático - deve, em minha opinião, existir um único objectivo: trabalhar para que, através dos órgãos de soberania existentes, se desenvolva todo um processo que atinja, em liberdade, a justiça social, onde predominam 2 vectores essenciais: o cultural e o económico. Pela acção persistente e indomável de muitos milhares de democratas, pela decisão e coragem dos capitães de Abril, conquistámos a liberdade e a democracia, tendo uma e outra de ser prestigiadas e defendidas com a mesma coragem de então." (...)

© CCTM (62)

10
Dez09

Estórias [ II ] - Fantástico

Luis Novaes Tito

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Naqueles idos de 1983, a conferência diária para marcação de agenda fazia-se a partir das oito da noite. Tito de Morais, Presidente da Assembleia da República, pedia à Marinela que lhe levasse dois cafés, um para ele e outro para mim que avançava com a pasta de despacho recheada com dezenas de pedidos de audiências, solicitações de presença em acções e eventos diplomáticos ou sociais.

Na rotina, depois de preencher as horas da agenda com as actividades parlamentares de maior relevo, plenários, conferências de líderes, conselhos administrativos, etc. passava-se ao corpo diplomático e às restantes solicitações.

Era uma parte do dia de trabalho que me dava especial gozo pelos comentários e apreciações quase sempre bem-humorados nas situações de maior originalidade e na distribuição dos encargos de representação pelos vice-presidentes, Fernando Amaral, José Luís Nunes, Basílio Horta e José Vitoriano.

Naquele dia, o convite mais estranho que levava na pasta era para uma deslocação ao Carlos Alberto, no Porto, para um festival do filme fantástico, organizado por Mário Dorminsky. Seria o segundo ou terceiro ano da realização de tal festival, ainda com reduzida implementação e divulgação. Quando me preparava para passar o convite para o monte dos “agradeço, mas motivos de agenda…”, Manuel Tito de Morais sorriu com os olhos verdes que sorriam sempre em alturas de desafio e disse-me de cigarro na ponta dos dedos:

- “Escreve a este Mário Dorminsky a dizer-lhe que irei lá e que tu vais comigo. Depois telefona-lhe para combinar o protocolo. Temos de apoiar estas iniciativas, principalmente se forem embriões de cultura fora da capital.

Vais ver que isto ainda vai ser um importante certame do cinema em Portugal.

Esta acção fez com que a comunicação social tivesse, pela primeira vez, dado cobertura especial ao cinema fantástico do Porto.

Para o ano que vem o Fantasporto, ainda dirigido por Mário Dorminsky, irá fazer o seu 30º aniversário.

É um dos mais relevantes certames internacionais do cinema fantástico.

© CCTM (28)

19
Nov09

Nota biográfica da Assembleia da República

CCTM

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Manuel Alfredo Tito de Morais, formado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Gand (Bélgica), foi militante e um dos fundadores do Partido Socialista (PS).

Em 1945 foi membro da Comissão Central do Movimento de Unidade Democrática (MUD).

Condicionalismos políticos levaram-no a passar por Angola, França, Brasil, Argélia, Suíça, Itália e Alemanha. Na Argélia foi dirigente da Junta de Salvação Nacional e, em Genebra, em 1964, fundou a Associação Socialista Portuguesa (ASP), que deu origem ao Partido Socialista em 1973.

Foi Deputado à Assembleia Constituinte em 1975 e Deputado à Assembleia da República no ano seguinte.

Entre Maio de 1979 e Abril de 1980 desempenhou o cargo de Vice-Presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.

Ocupou a vice-presidência da Assembleia da República entre 1977 e 1983, ano em que foi eleito Presidente deste órgão (até 1985).

No 6.º Congresso do Partido Socialista assumiu a presidência do PS, cargo que desempenhou entre 1986 e 1988.

© CCTM (04)

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Nota do Webmaster (2022)

Este Blog está, como se pode ler no "feed", selado para memória desde o dia 2010.07.29, data em que a Comissão Executiva das Comemorações do Centenário do nascimento de Tito de Morais se extinguiu.
O tempo (12 anos), em termos de evolução tecnológica, é inimigo das selagens e o Blog, para que continue a reflectir a memória, teve de ser tecnicamente “desselado” para manutenção.
Na minha qualidade de webmaster reactivei as imagens, uma vez que a base de dados onde estavam alojadas foi descontinuada, e procedi a alguns ajustes para permitir que este acervo se mantenha funcional. Estes trabalhos decorreram entre 14 e 25 de Setembro de 2022
Se em relação ao texto fica a garantia de praticamente nada ter sido alterado, com excepção de alguns links externos entretanto quebrados ou já inexistentes, já no grafismo original houve que fazer pequenos acertos.
A nota justificativa está registada na última (primeira) página do Blog.
Luís Novaes Tito
luismariatito@gmail.com
2022.09.25

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