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CCTM

Comemorações do Centenário do nascimento de Manuel Tito de Morais

16
Jul10

Portugal Socialista - 2010.07.02

CCTM

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"Apesar de ele dizer que "não fui eu que fiz o Portugal Socialista", é na realidade a Tito de Morais que se deve "uma das principais armas de que nos servimos na luta contra o fascismo". E acrescenta: "É lícito, penso, perguntar se, sem o Portugal Socialista, o PS seria o que foi em 1 de Maio de 1974". É lícito e indubitável, a influência que o jornal exerceu como testemunho da existência da Acção Socialista Portuguesa e, a partir de 1973, do Partido Socialista."

Marcelo Curto

 

Extracto do depoimento publicado neste Blog

O número especial comemorativo do Portugal Socialista dedicado a Manuel Tito de Morais que hoje se termina de publicar na Internet é a maior homenagem que o Partido Socialista lhe podia dedicar.

Tito de Morais criou esta arma em Itália para a fazer disparar em Portugal e nos núcleos da ASP no exterior, como primeira chanfalhada ao regime ditatorial português.

Com editorial do seu director, José Augusto de Carvalho, este número conta com artigos (por ordem de publicação) da autoria de:

António de Almeida Santos, José Sócrates, Mário Soares, J. Ferraz de Abreu, António Guterres, Eduardo Ferro Rodrigues, Amândio Silva, Ana Gomes, António Arnaut, António Coimbra Martins, António Costa, António José Seguro, António Reis, Antunes Ferreira, Duarte Cordeiro, Edmundo Pedro, Germano Lima, José Neves, Luís Novaes Tito, Manuel Alegre, Manuel van Hoof Ribeiro, Maria Carolina Tito de Morais, Maria do Carmo Romão, Maria Helena Carvalho dos Santos, Maria de Jesus Barroso, Maria José Gama, Maria Manuela Augusto, Pedro Coelho, Pedro Pezarat Correia, Vasco Lourenço e Vítor Crespo.

© CCTM (172)

02
Jul10

Encerramento das Comemorações - Partido Socialista

Luis Novaes Tito
Foi com grande emoção que decorreram os trabalhos do último dia das Comemorações do Centenário de Tito de Morais. Como não poderia deixar de ser, este dia foi dedicado ao Partido Socialista que Tito de Morais "esculpiu", no dizer de Francisco Simões, ou conforme referiu José Sócrates na sessão de homenagem realizada nos jardins da Sede Nacional: "se nós tivéssemos de encontrar alguém que encarnasse o espírito e o carácter do Partido Socialista não escolheríamos melhor que Tito de Morais". (ver vídeo no Site do PS) - (ver notícia no Site do PS) (links indisponíveis)
 
O dia foi marcado por quatro momentos:

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A homenagem conjunta prestada pela Comissão Executiva das CCTM e pelo Partido Socialista, na qual a presidente das CCTM, Carolina Tito de Morais, e o coordenador, Luís Novaes Tito, depuseram um ramo de cravos vermelhos no busto que havia sido descerrado por António Costa junto ao muro do Partido Socialista, na passada quarta-feira, num acto da Câmara Municipal de Lisboa integrado nas comemorações.
António de Almeida Santos, Presidente do Partido Socialista, depôs igualmente um ramo de flores, em seu nome pessoal e em representação do Partido Socialista.
Foi um momento de forte emotividade.
 

O descerramento de uma placa evocativa do centenário, na entrada da Sede Nacional do Partido Socialista. A este acto presidiram o Presidente do Partido e o Secretário-geral, José Sócrates.
Foi um momento de grande significado em que se cantou o hino oficial do Partido Socialista, a Internacional com letra de Manuel Alegre, se ergueram punhos esquerdos no fim do acto e se gritou PS, PS, toda a simbologia que Manuel Alfredo Tito de Morais sempre incentivou na fundação e na organização do PS.

A distribuição do número especial comemorativo do Portugal Socialista, órgão central do Partido Socialista, com o editorial do seu director, José Augusto de Carvalho, que reuniu depoimentos de todos os dirigentes e quadrantes do Partido, de três Capitães de Abril, de membros da Comissão de Honra e da Comissão Executiva das CCTM e ainda de outras pessoas que conheceram de perto a actividade pessoal e política de Tito de Morais.

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A sessão evocativa realizada nos jardins da Sede Nacional do Partido Socialista.

José Sócrates abriu os trabalhos com uma alocução onde caracterizou a personalidade do homenageado e a importância que Tito teve na criação do PS.

José Neves, foi o fundador escolhido para fazer a intervenção (que se transcreve mais abaixo neste blog), Carolina Tito de Morais falou na dupla condição de presidente da Comissão Executiva e de representante da família e Almeida Santos encerrou os trabalhos com uma intervenção onde realçou o carácter de Tito de Morais e a amizade que os uniu.
O dia terminou com uma recepção aos convidados nos jardins do Palácio Praia (sede nacional do PS) onde o convívio e a camaradagem foram os pontos fortes do culminar das comemorações que decorreram toda a semana.
A anunciada actuação gratuita com que Carlos Mendes se prontificou a colaborar na homenagem não se realizou, embora ele estivesse presente, devido a questões orçamentais do Partido Socialista que inviabilizaram o transporte e montagem dos equipamentos instrumentais e sonoros.
Foi servido um "porto de honra".
© CCTM (136)
02
Jul10

Era quase uma obsessão

CCTM

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Camarada Presidente Almeida Santos
Camarada Secretário-Geral José Sócrates
Senhores e Senhores Convidados
Familiares de Tito de Morais
Camaradas Militantes do Partido Socialista

 

 

 

 

Constitui para mim uma grata satisfação participar nesta sessão de encerramento das Comemorações na sede nacional do Partido Socialista, pois este é sem dúvida o local apropriado, a casa política de Tito Morais, instituição de que foi impulsionador da sua criação e obreiro da sua construção.

Também é um grande privilégio compartilhar com todos os presentes este sentimento de apreço e reconhecimento pelos méritos do nosso homenageado, Tito de Morais. A presença de ilustres convidados da Comissão Executiva muito honra este momento e a quem saúdo calorosamente.

As minhas saudações de carinho aos familiares de Tito de Morais cuja presença indispensável completa o significado deste encontro.

Saúdo os camaradas Almeida Santos e José Sócrates, pois a sua participação nesta sessão abona o patrocínio e o apoio dado pelo Partido à iniciativa de homenagear a figura ímpar do socialista Tito de Morais.

Uma fraternal saudação de camaradagem aos militantes do Partido Socialista.

Entenderam os meus colegas da Comissão Executiva designar-me para dar o meu testemunho sobre Tito de Morais, com quem convivi e participei em acções políticas no exílio e também em Portugal. Há muito para falar sobre este meu camarada, mas vou limitar o meu depoimento ao seu período de exílio que antecedeu a criação do Partido Socialista.

Conservo bem viva na memória o meu primeiro encontro com Tito de Morais. Encontrava-me já exilado em Londres quando fui desafiado para ir a um encontro com um político da resistência de visita aquela cidade. Só sabíamos que se tratava de um membro de um grupo socialista e era patriarca de uma grande prole. Subsistia uma dúvida: Seria que se tratava de um agrupamento constituído apenas por esse cidadão e pelos seus filhos?

O encontro realizou-se no hall de um muito modesto hotel. Tito de Morais falou com clareza da situação política em Portugal, das lutas contra a ditadura e o colonialismo, e incentivou os presentes a participar nesse combate. A sua voz firme, a forma esclarecida e de grande convicção impressionou-me, fiquei rendido aos seus argumentos e manifestei-lhe a minha adesão.

Naquele momento não imaginava que estava perante um político com a sabedoria de mais de 40 anos de intensa luta pela liberdade em Portugal e que era portador de um grande sonho.

O agrupamento existia de facto. Era a Acção Socialista Portuguesa constituída em 1964, em Genebra, por Mário Soares, Tito de Morais e Ramos da Costa, A estes três socialistas se ficou a dever esta singularidade da constituição de um movimento socialista no estrangeiro que marcou uma nova etapa na luta dos militantes socialistas contra a ditadura.

E é a partir da criação da Acção Socialista que a actividade política de Tito de Morais toma um novo rumo na sua actividade política no exílio. Depois de ter passado por Angola, Brasil, e França, residia então na Argélia, onde exercia uma intensa actividade na Frente Patriota de Libertação Nacional. Mas Tito de Morais tinha um sonho e esta actividade não era suficiente.

Com o apoio do Partido Socialista de Itália Tito de Morais passou a residir em Roma, e foi a partir dessa cidade que deu largas à sua criatividade revolucionária, meteu ombros a um trabalho político sem precedentes, abrindo uma nova fase na luta contra a ditadura e criando as condições indispensáveis para a concretização do seu sonho.

Nesta fase, a actividade política de Tito de Morais desdobra-se em três áreas:
Nas relações internacionais, de que resultaram acções de solidariedade de enorme significado na luta dos socialistas em Portugal; na difusão da mensagem socialista através da criação do jornal "Portugal Socialista", arma de luta contra a ditadura que, por meios imaginativos, chegou à casa de muitos portugueses; no recrutamento de militantes socialistas por meio de encontros com trabalhadores emigrantes em várias cidades europeias.

Com as estas acções políticas foi dado um enorme impulso ao movimento socialista e em 1973 o sonho de Tito Morais estava mais próximo da sua concretização.

Quando Manuel Alegre chegou à Argélia, Tito de Morais começou a falar-lhe da necessidade de se construir um Partido Socialista, no âmbito da luta contra a ditadura. Este era o seu grande sonho, naturalmente partilhado também por Mário Soares e Ramos da Costa e muitos outros socialistas. Mas este objectivo em Tito Morais era um pensamento permanente, "era quase uma obsessão", nas palavras de Alegre.

Também sou testemunha desta premência de Tito de Morais. Três anos antes da fundação do partido já nos dizia, na 1ª Convenção da ASP no estrangeiro, sobre a fundação do Partido: "É a hora! Ontem era demasiado cedo, amanhã será demasiado tarde". Estas palavras encerravam uma advertência, eram premonitórias da angústia que seria para o movimento socialista se o partido não tivesse sido constituído em tempo adequado.

Tito de Morais era um militante muito feliz quando no dia 19 de Abril de 1973 nos reunimos em Bad Munesterreifel, onde decidimos transformar a ASP no Partido Socialista.

Tendo tido a organização do Congresso sob sua responsabilidade, não perdeu a oportunidade de acentuar uma preocupação do seu rigor ideológico ao afirmar "...não aceitar nada que possa comprometer a construção, embora por fases sucessivas, da sociedade socialista." Um ano e poucos dias depois da fundação do Partido, Tito de Morais, ao entrar no Portugal de Abril, depois de 13 longos anos de exílio, era de novo um homem muito feliz. O seu neto Nuno Ramos de Almeida recordava-nos há dias, no lançamento da fotobiografia, que seu avô, ao regressar a Portugal no conhecido comboio da Liberdade, ao avistar na fronteira uma multidão a dar vivas à liberdade e à democracia, disse aos companheiros de viagem que podia ter morrido naquele momento que a vida já tinha feito sentido.

No regresso ao Portugal livre, Tito de Morais não se desviou do seu objectivo. Se havia sido impulsionador da fundação do Partido Socialista na clandestinidade era então o tempo de o organizar e implantar, a nível nacional, no Portugal democrático. Foi mais uma gigantesca tarefa a que meteu ombros.

Sob sua coordenação equipas percorreram o país promovendo a criação de Secções e Núcleos do PS. E aqui recordo com imensa saudade dois queridos amigos e saudosos camaradas João Tito de Morais e Catanho de Meneses que comigo faziam parte desse grupo de trabalho.

Poucos meses depois, quando se chegou ao Congresso Nacional, em Dezembro de 1974, todos os concelhos, com muito raras excepções, tinham estruturas do Partido em funcionamento. E como é hoje evidente este trabalho foi fundamental para o papel histórico que o Partido Socialista veio a desempenhar na sociedade portuguesa.

A acção deste incansável socialista foi determinante para a construção do Partido Socialista, como reconheceu Mário Soares num depoimento: "...foi devido, em grande parte, à vontade política inquebrantável de Tito de Morais que os obstáculos foram vencidos e o PS começou".

Senhoras e Senhores,
Caros Amigos e Camaradas:

Para assinalar a actividade política do Camarada Tito de Morais hoje descerrámos uma placa à sua memória no hall de entrada desta sede nacional. Foi a primeira placa dos três iniciais fundadores. É a homenagem perpétua do Partido Socialista ao resistente à ditadura que sofreu prisões e torturas, privações e exílio, sempre com o objectivo de vir a criar o Partido Socialista.

Há dois dias, no jardim adjacente a este edifício, inaugurámos o busto de Tito de Morais, outro significativo tributo agora ao homem público, promovido pelo CML, de homenagem ao seu trabalho ao serviço na comunidade como Constituinte, Deputado, membro do Governo, Vice-Presidente e Presidente da Assembleia da República e Conselheiro de Estado. Recordaremos também que estes cargos foram exercidos na fidelidade aos seus princípios, humilde, íntegro, cumprindo todas as funções com grande dignidade, sentido de Estado e de serviço á comunidade.

Vários outros momentos de homenagem tiveram lugar durante esta semana. Cumpre-me aqui agradecer a iniciativa de homenagear Tito de Morais à sua filha Carolina Tito de Morais que, agrupando alguns familiares e vários camaradas do Partido Socialista, constituiu a Comissão Executiva que promoveu estes eventos sob a coordenação de Luís Novaes Tito.

Camaradas do Partido Socialista e Amigos:
O Camarada Tito – como o tratávamos com fraterna camaradagem socialista – foi um guardião intransigente dos valores do socialismo democrático. No discurso que fez na homenagem que lhe prestamos em vida deixou-nos esta exortação: "temos de lutar por uma alternativa que se oponha à lógica ultra capitalista, ao neoliberalismo que se vai espalhando pelo mundo" e ainda "... compete aos socialistas mudar a sociedade existente e não se conformar com ela. Exigem-se grandes reformas, mas estas têm de ser socialistas, para serem verdadeiras reformas."

Depois de todas as funções oficiais, o Camarada Tito de Morais, com o seu eloquente prestígio, honrou o Partido Socialista como seu Presidente e Presidente Honorário.

Saibamos nós também honrar o seu legado prosseguido a defesa dos valores do Socialismo Democrático que ele sempre defendeu, inclusive com o risco da sua própria vida.

José Neves
2010.07.02

© CCTM (134)

02
Jul10

Portugal Socialista

Luis Novaes Tito

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«Apesar de ele dizer que "não fui eu que fiz o Portugal Socialista", é na realidade a Tito de Morais que se deve "uma das principais armas de que nos servimos na luta contra o fascismo". E acrescenta: "É lícito, penso, perguntar se, sem o Portugal Socialista, o PS seria o que foi em 1 de Maio de 1974". É lícito e indubitável, a influência que o jornal exerceu como testemunho da existência da Acção Socialista Portuguesa e, a partir de 1973, do Partido Socialista.»

Marcelo Curto

Extracto do depoimento publicado neste Blog

 

O número especial comemorativo do Portugal Socialista dedicado a Manuel Tito de Morais que hoje se publica e distribui é a maior homenagem que o Partido Socialista lhe podia dedicar.

Tito de Morais criou esta arma em Itália para a fazer disparar em Portugal e nos núcleos da ASP no exterior, como primeira chanfalhada ao regime ditatorial português.

Se o PS não tivesse feito esta edição, renegava as suas origens.

Com editorial do seu director, José Augusto de Carvalho, este número conta com artigos da autoria de:

António de Almeida Santos, José Sócrates, Mário Soares, J. Ferraz de Abreu, António Guterres, Eduardo Ferro Rodrigues, Amândio Silva, Ana Gomes, António Arnaut, António Coimbra Martins, António Costa, António José Seguro, António Reis, Antunes Ferreira, Duarte Cordeiro, Edmundo Pedro, Germano Lima, José Neves, Luís Novaes Tito, Manuel Alegre, Manuel van Hoof Ribeiro, Maria Carolina Tito de Morais, Maria do Carmo Romão, Maria Helena Carvalho dos Santos, Maria de Jesus Barroso, Maria José Gama, Maria Manuela Augusto, Pedro Coelho, Pedro Pezarat Correia, Vasco Lourenço e Vítor Crespo.

© CCTM (132)

18
Dez09

É a hora!

Jose Neves

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(...) "E se estou a recordá-los é tão só para situar o clima favorável ao Governo de Salazar que existia na Europa anterior ao exílio dos Líderes da ASP.

O primeiro a ser empurrado para o exílio foi Ramos da Costa, na sequência do seu envolvimento no golpe de Beja. Instalou-se em Paris, no ano de 1961, onde começou a desenvolver uma intensa actividade de publicista em jornais e revistas, participando em reuniões internacionais, denunciando a situação que se vivia em Portugal.

Em 1966 foi a vez de Tito de Morais mudar-se para Roma, vindo da Argélia, depois de ter passado pelo Brasil onde foi parar após ter sido expulso de Angola. E por todos estes países Tito de Morais fundou movimentos de luta contra o regime fascista. Esta mudança de Tito Morais para Roma foi uma decisão política para representar a ASP em Itália com o apoio do Partido Socialista Italiano. E foi aqui que Tito de Morais começou também a desenvolver contactos internacionais que se revelaram de enorme importância.

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Com Ramos da Costa, em Paris, e Tito de Morais, em Roma, a ASP fazia-se representar nos Congressos de prestigiados partidos europeus e em conferências internacionais. As arbitrariedades da ditadura e do colonialismo eram expostas e as manifestações de solidariedade para com os socialistas e os democratas em Portugal decorriam espontaneamente. Deputados socialistas em Itália levantam questões relacionadas com a falta dos direitos humanos em Portugal e manifestam no Parlamento solidariedade para com Mário Soares quando estava deportado em S. Tomé. A ASP estabelece relações com todos os Partidos filiados na Internacional Socialista (I.S.), criando laços de fraternidade com, além do P.S. de Itália, o S.P.D. na Alemanha, os Trabalhistas na Grã-Bretanha, os Sociais-democratas na Suécia, os Socialistas em França. Enfim, Tito de Morais e Ramos da Costa desdobram-se nestas relações internacionais e promovendo contactos directos com os socialistas em Portugal. Por ocasião da farsa eleitoral de 1969 uma delegação de I.S. esteve em Portugal, constituída por personalidades políticas de destaque. Todos os membros da delegação acabaram por serem expulsos pela polícia política, a PIDE, que convém que ninguém se esqueça que existiu. Assim o regime fascista foi mais uma vez denunciado e estava irremediavelmente desmascarado. Agora já se sabia na Europa que em Portugal existiam democratas, socialistas e comunistas cujos elementares direitos eram espezinhados por um regime fascista.

Assim, quando Mário Soares, por sua vez, teve de optar pelo exílio, já havia um longo trabalho empreendido na área internacional por Ramos da Costa e Tito de Morais."(...)

Museu República e Resistência, em 25 de Outubro de 1996 (link indisponível)
(ler toda a intervenção) (link indisponível)

© CCTM (40)

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Nota do Webmaster (2022)

Este Blog está, como se pode ler no "feed", selado para memória desde o dia 2010.07.29, data em que a Comissão Executiva das Comemorações do Centenário do nascimento de Tito de Morais se extinguiu.
O tempo (12 anos), em termos de evolução tecnológica, é inimigo das selagens e o Blog, para que continue a reflectir a memória, teve de ser tecnicamente “desselado” para manutenção.
Na minha qualidade de webmaster reactivei as imagens, uma vez que a base de dados onde estavam alojadas foi descontinuada, e procedi a alguns ajustes para permitir que este acervo se mantenha funcional. Estes trabalhos decorreram entre 14 e 25 de Setembro de 2022
Se em relação ao texto fica a garantia de praticamente nada ter sido alterado, com excepção de alguns links externos entretanto quebrados ou já inexistentes, já no grafismo original houve que fazer pequenos acertos.
A nota justificativa está registada na última (primeira) página do Blog.
Luís Novaes Tito
luismariatito@gmail.com
2022.09.25

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